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Mundaréu celebra primeiro aniversário com nova produção: a Ópera de Sombras “O Fantasma da Máscara”
Revista Mundaréu, 24 de agosto de 2025 - Atualizada em 22 de setembro de 2025

Nascida em setembro de 2024, a Revista Mundaréu completa um ano de histórias em setembro de 2025. Mas o que poucos sabem é que não somos apenas uma revista. Muito mais do que instigar e divulgar a cultura de Minas, a Mundaréu também produz arte. E, para comemorar nosso primeiro aniversário, preparamos uma grande novidade: nosso primeiro espetáculo teatral.

Nossa trajetória como produtora começou com o Programa Prosear, realizado durante o Festival de Inverno de Ouro Preto 2025. O encontro reuniu a atriz e bailarina Lydia Del Picchia, integrante do Grupo Galpão, e Fernando Castro, diretor da Corpo Escola de Dança, em um diálogo sobre as artes na Casa da Ópera de Ouro Preto, o mais antigo teatro em atividade das Américas. Esse momento marcou a primeira produção da Mundaréu.

Agora, avançamos com nossa segunda produção: a Ópera de Sombras “O Fantasma da Máscara”, uma adaptação divertida de “O Fantasma da Ópera”, celebrando o primeiro aniversário da Mundaréu Comunicação Produção e Arte.

A história é inspirada no livro “O Fantasma da Máscara”, de Victor Stutz, obra agraciada com o Prêmio Melhor Texto Categoria Teatro 2000, pela Fundação Nacional do Livro Infantojuvenil. Com direção geral do autor, o espetáculo conta com direção técnica de iluminação de Fernando Castro, do Corpo Escola de Dança, direção cenográfica de Eva Zaldivar (Casa Torta), trilha sonora original de Sérgio Nogueira, gentilmente cedida, e  produção de bonecos e adereços de Mara Pires da Costa, artista gráfica, pesquisadora e restauradora formada na Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP).

A peça promete risos e muitos sustos para a garotada, com estreia prevista para outubro, mês da criança, provavelmente na sexta-feira, 31 de outubro, Dia das Bruxas!

Mais sobre o Fantasma

 

Considerado o maior clássico da Broadway, “O Fantasma da Ópera” nasceu da obra do escritor francês Gaston Leroux (1868–1927), inspirado na novela “Trilby”, de George du Maurier (1834–1896).

Na trama de Maurier, uma jovem pobre, sob a influência hipnótica do músico Svengali, entrava em transe e se transformava em cantora talentosa. Leroux adaptou esse enredo e criou a história de uma jovem aluna de música guiada por um professor misterioso, que a transforma em grande estrela. Há quem diga que ele também se inspirou em um acidente real ocorrido na Ópera de Paris, quando o lustre despencou sobre a plateia.

Em “O Fantasma da Máscara”, de Stutz, a narrativa ganha nova roupagem: uma charmosa cantora recebe de aniversário uma gaiola e um livro que pertenceram a um maestro enigmático. Durante a festa, as luzes se apagam e a jovem desaparece. A partir daí, uma sequência de pistas desafia o público a descobrir seu paradeiro e revelar a identidade do Fantasma da Máscara. O final reserva surpresas para espectadores de todas as idades.

Mais sobre a arte das sombras

 

O teatro de sombras é uma linguagem milenar de expressão, uma técnica que remonta às origens da própria arte cênica, possivelmente ainda nas cavernas, quando os corpos iluminados pelo fogo projetavam imagens nas paredes enquanto histórias eram contadas ao redor da fogueira. A lenda mais conhecida sobre sua origem remete à China, quando o imperador Wu'Ti teria encomendado a um mago da corte o retorno de sua bailarina favorita. Para cumprir a tarefa, o artista moldou sua silhueta em pele de peixe e, diante de uma cortina branca iluminada pelo sol poente, a fez dançar novamente.

Desde então, a tradição se preservou e se reinventou em diferentes culturas do Oriente, com figuras habilmente confeccionadas e manipuladas em apresentações noturnas que atravessaram séculos.

É nesse diálogo entre tradição e criação, agora com recursos modernos de luz e som, que a Mundaréu apresenta sua Ópera de Sombras “O Fantasma da Máscara”.

O Fantasma da Máscara.png
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