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  • Revista Mundaréu

    Revista Mundaréu - Turismo Cultura e Artes de Minas Folhinha Mariana Tradição secular revelada em filme Grupo Galpão lança websérie “Um espetáculo que me marcou”, com patrocínio da Petrobrás Tom na Fazenda Sucesso internacional chega a Ouro Preto Material educativo resgata memória de Engenheiro Corrêa, distrito de Ouro Preto Santa Bárbara já prepara festejos de fim de ano e abre inscrições para artistas e grupos interessados em participar Coletivo Olho de Vidro apresenta a exposição “Desvia” no Museu Casa dos Contos Fórum das Letras completa 20 anos de história com nova edição em Ouro Preto Fundação de Arte de Ouro Preto abre inscrições para Curso Técnico em Conservação e Restauro Vagas abertas para curso técnico gratuito em Gastronomia, assinado pelo chef Leo Paixão Festival Tudo É Jazz chega à Praça de Eventos de Ouro Branco Novo livro de Angelo Oswaldo Mundaréu celebra primeiro aniversário com nova produção: a Ópera de Sombras “O Fantasma da Máscara” Nova parceria para qualificação na gastronomia mineira Foto: Ana Colla INHAC amplia parcerias para a formação em turismo e gastronomia e anuncia hotel-escola em Nova Lima CINEMA NACIONAL “Nada”, o primeiro longa de Adriano Guimarães, protagonizado por Bel Kowarick e pela mineira Denise Stutz Clauddette King, filha de B.B. King, e Laura Catarina, filha de Vander Lee, se apresentam em Acuruí Nova sinalização turística destaca os monumentos de Ouro Preto Foto: Emily Santos ESPECIAL Clube da Esquina pode virar Patrimônio Imaterial com apoio conjunto de IEPHA e IPHAN Prosear na Casa da Ópera Encontro marcou a estreia da Mundaréu como produtora cultural e a parceria com o Instituto Rococó Intervenções visuais em Ouro Preto convidam o público a enxergar a cidade além da rotina Alda e o centenário da poeta que não se curvava ao tempo Casa Alphonsus, em Ouro Preto Arte com gosto de jabuticaba Jornalista ouro-pretana decifra mistério de Orson Welles Já está no ar o Audiobook da Rota Turística Jaguara Parceria Valéria Monteiro e Revista Mundaréu

  • Rota Turística Jaguara, o livro | Revista Mundaréu

    Histórias, Memórias e Mistérios: Livro sobre a Rota Turística Jaguara Patrocinado pela Ferro Puro Mineração, sob os auspícios da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o livro “Histórias, Memórias e Mistérios da Rota Turística Jaguara”, com textos de Victor Stutz e fotos de Ane Souz, será lançado em junho, na 5ª edição do FESTUR, o Festival Internacional de Turismo e Cultura de Ouro Preto. Com coordenação geral de Gilson Fernandes Antunes Martins, a edição bilíngue, que será publicada pela Editora Tuya em parceria com a Holofote Cultural, conta com a produção executiva de José Carlos Oliveira e a coordenação de produção de Ubiraney Silva. Lançamento: Junho de 2025 Confira aqui os destaques sobre o livro "Histórias, Memórias e Mistérios da Rota Turística Jaguara" na imprensa. Esta página, em constante atualização, expressa nossos agradecimentos a todos que têm apoiado o projeto. CLIQUE NAS IMAGENS PARA ACESSAR O MATERIAL DIVULGADO Itatiaia Ouro Preto (Por Antônia Velos o) Jornal Fluxo Agito Mais Sou Notícia O Liberal Inconfidentes Jornal O Espeto Radar Geral Instagram O Liberal Inconfidentes Instagram Correio de Minas Real FM Jornal Geraes Mundo dos Inconfidentes Holofote Cultural Correio de Minas Instagram

  • Rota Turística Jaguara, o livro | Revista Mundaréu

    ROTA TURÍSTICA JAGUARA, O LIVRO Conheça alguns dos personagens de “Histórias, Memórias e Mistérios da Rota Turística Jaguara” Foto: Ane Souz Escrito por Victor Stutz, o livro Histórias, Memórias e Mistérios da Rota Turística Jaguara revela os segredos do circuito que atravessa os municípios de Itabirito, Rio Acima, Ouro Preto, Barão de Cocais e Santa Bárbara. A edição tem patrocínio da Ferro Puro Mineração, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e conta com imagens registradas pela fotógrafa Ane Souz. A obra será apresentada, em primeira mão, no formato de audiolivro durante a 5ª edição do FESTUR — Festival Internacional de Turismo e Cultura de Ouro Preto —, que acontece nos dias 4, 5 e 6 de junho. Em agosto, será disponibilizada a versão digital (eBook), e, em setembro, o público terá acesso à edição bilíngue impressa, publicada pela Editora Tuya em parceria com a Holofote Cultural. Com produção geral de Gilson Antunes e prefácio assinado pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, o livro é fruto de um trabalho coletivo. A produção executiva é de José Carlos Oliveira, e a coordenação de produção, de Ubiraney Silva — ambos fundamentais na articulação de agendas, no apoio aos registros de campo e na condução de ações que garantiram a realização da obra. Histórias, Memórias e Mistérios da Rota Turística Jaguara apresenta os diversos atrativos da Rota criada para fomentar o turismo e impulsionar a economia, a cultura e o desenvolvimento sustentável. O projeto é uma iniciativa do Grupo Avante, que atua no fortalecimento das comunidades locais por meio do turismo de base comunitária, com foco na sustentabilidade e na valorização da identidade regional. O supervisor socioambiental da Ferro Puro Mineração, Gilson de Deus, destaca que o apoio ao projeto reafirma o compromisso da empresa com o desenvolvimento local: “Desde o início deste projeto, apoiamos a construção da Rota Jaguara por meio de treinamentos, assessoria, workshops, promoção de eventos e várias outras ações. Ver esse grupo se desenvolvendo e recebendo essa visibilidade nos deixa orgulhosos e convictos de que estamos no caminho certo para contribuir com a economia e o desenvolvimento social da região.” Gilson Fernandes Antunes Martins, coordenador da Holofote e especialista em projetos culturais e turísticos, ressalta que a ideia de apresentar a Rota Jaguara em livro surgiu para “proporcionar ao leitor a oportunidade de vislumbrar o trajeto por meio de relatos populares unidos a fatos históricos e registros do patrimônio existente na região, antecipando as inúmeras experiências que a jornada oferece”. Ele destaca ainda que o projeto buscou, sobretudo, valorizar a cultura e as memórias dos habitantes locais. Victor Stutz, autor de dez livros paradidáticos, vários deles premiados, enfatiza a importância de registrar esse percurso, que conectava antigas áreas de mineração a centros administrativos, seguindo o traçado da Estrada Real: “A Rota Jaguara reúne todos os elementos para se tornar um dos destinos turísticos mais envolventes do país, pois, além de abrigar monumentos ligados ao ciclo do ouro, oferece experiências únicas em meio à natureza e uma culinária regional inigualável”, afirma. Vídeos: Holofote Cultural Essas são algumas das pessoas que tornam a Rota Jaguara uma experiência única Reproduzir vídeo Facebook Twitter Pinterest Tumblr Copiar link Link copiado Search videos Buscar vídeo... Reproduzindo agora 01:29 Reproduzir vídeo RTJ - Mônica da Catana da Serra Reproduzindo agora 01:29 Reproduzir vídeo RTJ - Tia Lúcia Reproduzindo agora 01:01 Reproduzir vídeo RTJ - Cristina Reproduzindo agora 03:19 Reproduzir vídeo RTJ - Orlene Campos Siqueira Reproduzindo agora 01:29 Reproduzir vídeo RTJ - José Maurício Siqueira Reproduzindo agora 01:18 Reproduzir vídeo RTJ - Ratinho Reproduzindo agora 01:26 Reproduzir vídeo RTJ - Fernanda Reproduzindo agora 01:30 Reproduzir vídeo RTJ - Dona Teca Reproduzindo agora 01:29 Reproduzir vídeo RTJ - Gustavo Athayde Reproduzindo agora 01:28 Reproduzir vídeo RTJ - Klauss Athayde Reproduzindo agora 01:18 Reproduzir vídeo RTJ - Seu Joaquim Reproduzindo agora 01:24 Reproduzir vídeo RTJ - Eliane Mão Dadas Reproduzindo agora 01:28 Reproduzir vídeo RTJ - Saulo Filardi Reproduzindo agora 01:28 Reproduzir vídeo RTJ - Dona Geralda Reproduzindo agora 01:26 Reproduzir vídeo RTJ - Ivan Reproduzindo agora 01:10 Reproduzir vídeo RTJ - Dona Nair Leia também: Itabirito, Barão de Cocais e Santa Bárbara recebem o festival que celebra a culinária mineira e valoriza o patrimônio cultural da região

  • Revista Mundaréu

    Marcelo Xavier, o folião das artes e da inclusão Marcelo Xavier e o Carnaval de Ouro Preto O carnaval de Ouro Preto já foi representado de muitos jeitos, mas poucos conseguiram captar sua essência de forma tão lúdica e poética quanto o artista visual e poeta Marcelo Xavier. Em seu livro Festas - O Folclore do Mestre André , ele moldou, com massinha, personagens dos blocos carnavalescos da cidade histórica mineira. Marcelo foi frequentador assíduo do carnaval ouro-pretano, vinha de longe para participar do BAFO – o tradicional Bloco Bandalheira Folclórica de Ouro Preto – um dos muitos que animam as ladeiras da cidade. Marcelo retratou vários blocos do Carnaval de Ouro Preto em seu Livro "Festas - o folclore de Mestre André". Feitos de massinha, cada bonequinho, com cerca de 3 a 4 centímetros, sintetiza a magia e a diversidade da grande festa ouro-pretana. Marcelo Xavier e o Todo Mundo Cabe no Mundo, o maior bloco inclusivo de todos os tempos Em 2005, Marcelo foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa dos neurônios motores. Apesar das limitações impostas pela condição, sua paixão pela folia permaneceu inabalável. Em 2011, ele idealizou e fundou o bloco Todo Mundo Cabe no Mundo , em Belo Horizonte, o maior bloco inclusivo já criado. Com a bandeira do preconceito zero, a agremiação é aberta a todos, especialmente a pessoas com deficiência e dificuldades motoras, reforçando a ideia de que o carnaval é um espaço democrático, gratuito e acessível. Em suas palavras: "Nossa ideia de carnaval sempre foi a de afirmação da festa como manifestação folclórica – a maior do país – ou seja, popular, democrática, gratuita e aberta ao livre espaço da rua em que todos os cidadãos se sintam convidados a participar. Parece-nos viver a realização de um sonho. Festa popular sem inclusão absoluta é um contrassenso. Conhecemos bem o grande inimigo do ideal de inclusão social: o preconceito. Mas sabemos da força de armas como a arte, o folclore, a alegria e o compartilhamento no combate a esse inimigo. Nosso carnaval tem essas armas, e é com elas que botamos nosso bloco na rua: Todo Mundo Cabe no Mundo – pela paz, pela diversidade e pela liberdade ." Bloco Todo Mundo Cabe no Mundo, criado por Marcelo Xavier - Desde 2011, arrasta multidões no Carnaval da Capital

  • Revista Mundaréu

    Esporte e natureza no Alto Rio das Velhas Rota Jaguara na WTM Latin America Santos Dumont e a origem do 8 de Maio, Dia Nacional do Turismo Revista Mundaréu, 8 de maio de 2025 Itabirito, Barão de Cocais e Santa Bárbara recebem o festival que celebra a culinária mineira e valoriza o patrimônio cultural da região Festival Uaimií em Acuruí promove o encontro entre o choro e o erudito Os Doutores Milton Nascimento e Wagner Tiso Mariana se torna palco de debates e discussões sobre os Bens Culturais da Fé Revista Mundaréu, 8 de abril 2025 Minas e o resgate do trem da história: Restauração das estações ferroviárias de Engenheiro Corrêa e Moeda Grupo Corpo Os 50 anos da maior companhia de dança moderna brasileira Marcelo Xavier e o Carnaval da Inclusão > As Nenecas de Cláudia Rocha > Coisas incríveis acontecem na cabeça de Tim > Cordisburgo de Rosa e Lund

  • Ouro Preto | Revista Mundaréu

    OURO PRETO RESTAURA TEMPLO COM OBRAS DE ALEIJADINHO E ATAÍDE Até pouquíssimo tempo atrás, o destino da igreja histórica, construída entre 1771 e 1793 em honra ao Bom Jesus de Matosinho e São Miguel e Almas, em Ouro Preto, parecia incerto. Este magnífico templo, que ostenta em sua fachada uma escultura atribuída a Antônio Francisco Lisboa e, no interior, pinturas de Manuel da Costa Ataíde, foi interditado às pressas em 2014 para evitar uma tragédia. De lá para cá, foi preciso improvisar um escoramento em sua portada, onde a escultura em pedra-sabão atribuída ao Mestre Aleijadinho agonizava, trincada. No adro da igreja, outro escoramento manteve de pé outro monumento, um chafariz esculpido em pedra do Itacolomi com uma inscrição com a data de sua construção: 1763. A mobilização Mesmo com os recursos para a restauração aprovados pelo governo federal, várias questões impediram por dez anos o início das obras e, com a demora, a verba liberada quase se perdeu. A situação só começou a mudar recentemente, graças à união de esforços da comunidade em conjunto com a Prefeitura de Ouro Preto e entidades de preservação do patrimônio histórico. Essa mobilização resultou, em julho deste ano, no início do das obras na Igreja. Felizmente, ainda em tempo, pois os problemas estruturais da edificação surpreenderam até a própria equipe de restauradores, pois não apenas a fachada, mas toda a estrutura corria risco de desabar a qualquer momento. A Revista Mundaréu registrou o início das obras na Igreja do Bom Je sus (setembro 2024) . Confira as imagens: Foto: Revista Mundaréu - Setembro 2024 Foto: Revista Mundaréu - Setembro 2024 Chafariz escorado Foto: Revista Mundaréu - Setembro 2024 Foto: Revista Mundaréu - Setembro 2024 1/9 Poucos meses atrás, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) firmou um Termo de Compromisso com a Prefeitura de Ouro Preto para o restauro, que faz parte do “Novo Programa de Aceleração do Crescimento”. Inicialmente, serão investidos, cerca de R$ 4 milhões em obras estruturais para garantir a integridade do monumento: reforma do telhado, reforço da estrutura da edificação, esquadrias, alvenarias, sistema de drenagem, pisos, forros, estrutura do muro frontal e do muro lateral. Um projeto de contensão da encosta localizada no entorno do monumento e a recuperação do chafariz e do adro são intervenções que também deverão ser executadas, posteriormente. No projeto, o portão principal, que chegou a ser alterado para atender as demandas de um colégio que funciona ao lado, retornará ao seu local origem, ou seja, em frente à Igreja. Por fim, depois das obras estruturais, Por fim, após as intervenções necessárias para garantir a estabilidade física da estrutura, será feita a recuperação dos elementos artísticos: esculturas, pinturas, ornamentos e todos os elementos de valor histórico e artístico. A previsão de conclusão das obras na Igreja do Bom Jesus é de cinco anos, ou seja, em 2030. O incidente que quase levou o pároco ao encontro com o Criador Delcia Maria do Carmo Soares, conhecida por todos como Dona Dó, tem 93 anos e frequenta a igreja do Bom Jesus desde criança. Ela estava presente quando ocorreu o primeiro sinal de um possível desabamento: “Um dia o padre estava celebrando a missa e ele gostava de conversar com o povo. Ele desceu para o meio da igreja para conversar com o pessoal e, nessa hora, caiu uma telha de uma altura danada que passou raspando nele, assim. O padre Marcelo, que também estava lá, falou - não pode não, gente, não pode, quase que nós perdemos o padre aqui! E mandou fechar a igreja.” Dona Dó participou ativamente da luta para salvar a igreja e contou pra gente os combinados da comunidade com as autoridades sobre os trabalhos de restauração. “A gente pediu pessoas de Ouro Preto trabalhando, porque não adianta trazer gente de fora, que não sabe nada da igreja, só para colocar dinheiro no bolso e depois ir embora. Isso nós conseguimos, na hora, veio até uma filha do doutor Celso, morador do Rosário. E eles até falaram que estavam felizes de estarem ali e que dariam o sangue pra fazer o serviço.” Dona Dó já antecipou até os planos para a primeira Festa do Bom Jesus depois da reinauguração: “ Na festa, quando a igreja voltar a funcionar, vai ter pastel, vai ter caldo, vai ter qualquer tipo de salgado. As barraquinhas, nós vamos fazer uma para os escoteiros, outra para o pessoal do catecismo, pra todo mundo que quiser ajudar! Ah, eu ainda quero receber a benção do Senhor Bom Jesus lá dentro, na Igreja restaurada.” AGRADECIMENTOS: SARA SOARES Clique para fazer um PASSEIO NAS CABEÇAS

  • Ouro Preto | Revista Mundaréu

    Ponte do Rosário: Uma Paisagem Interrompida Em Ouro Preto, a Ponte do Rosário é uma das joias arquitetônicas do período colonial brasileiro. Ela resiste como testemunho silencioso sobre as águas do córrego do Caquende, que também lhe empresta o nome. A ponte de pedra, em arco pleno, foi construída em 1753 e teve como arrematante Antônio da Silva Herdeiro, um profissional de destaque no cenário construtivo mineiro que, segundo registros históricos, figurou em pelo menos dois momentos ao lado de Manoel Francisco Lisboa, pai do célebre Aleijadinho. Na época, o papel de um arrematante era crucial: cabia a ele a responsabilidade de assumir e executar a obra dentro dos padrões estabelecidos, desde a organização de recursos até a entrega final, um reflexo da alta confiança em suas habilidades. Situada no bairro do Rosário, na Rua Bernardo Guimarães, a Ponte do Caquende é um testemunho de muitas caminhadas e chegou a ser exaltada nos versos de Tomás Antônio Gonzaga, em Marília de Dirceu , como um marco poético do trajeto cotidiano do poeta inconfidente. O monumento, que combina utilidade e beleza, preserva em suas pedras as memórias de uma vila próspera e rica. É um dos marcos arquitetônicos que integram o conjunto que fez de Ouro Preto um patrimônio cultural. Ponte do Rosário - Óleo s/ tela de Diogenes Sodré - 1970 Porém, se Antônio da Silva pudesse retornar ao presente, certamente se entristeceria ao perceber que a paisagem romântica que um dia rodeou sua obra foi totalmente engolida por construções recentes e inexpressivas. Hoje, uma garagem na Rua Benedito Valadares obstrui a principal vista do monumento. O caixote de tijolos foi construído ao pé do conhecido Beco dos Bois e ousa sufocar o arco da ponte, que apesar de conservado, parece agonizar sobre as águas imundas do córrego. Nos últimos tempos, a passagem sob a ponte é utilizada apenas como atalho pelos moradores locais, que dependem de uma estreita passarela de concreto, bem ao lado da boca da garagem, para acessar o caminho. E ali, todos prendem a respiração por causa do cheiro insuportável, e a paisagem original também permanece sufocada e distante de novos visitantes, que perdem a oportunidade de apreciar sua história e importância. Vista da ponte interrompida por garagem grafitada, na Rua Benedito Valadares, no Rosário, no caminho que dá acesso ao "Beco dos Bois" Fundo da garagem e passarela de concreto sobre o Córrego do Caquende A Ponte do Rosário, ou Ponte do Caquende, clama por olhares que valorizem sua história e restaurem sua presença no cenário colonial. Olhares sensíveis e mãos habilidosas possam resgatá-la do esquecimento. Só assim a paisagem deslumbrante, que certamente, ao longo do tempo, inspirou muitos poetas, pintores, trovadores, namorados e seresteiros, poderá ser novamente celebrada. Vamos aguardar e torcer para que essa parte do legado que Ouro Preto carrega, escondida em uma de suas áreas mais encantadoras, seja revelada e revisitada, um dia.

  • Ouro Preto | Revista Mundaréu

    Palácio D’Ouro, Instituto Yara Tupinambá e Ajê Bistrô Bar trazem para Ouro Preto a exposição “João-Congo”, de Valdelice Neves Revista Mundaréu, 08 de fevereiro 2025 Com abertura no dia 13 de fevereiro, às 16h30, no Centro Cultural Palácio d’Ouro, em Ouro Preto, a mostra “João-Congo”, de Valdelice Neves, traz obras que dialogam com a natureza, exploram diferentes linguagens artísticas e refletem uma profunda pesquisa da artista sobre “João-Congo”, pássaro da Amazônia que a inspira há anos. Valdelice Neves é artista visual e escritora, com uma trajetória marcada pelo aprofundamento em técnicas de gravura em metal, escultura, pintura, vídeo e performance. Formada em Artes Plásticas pela Escola Guignard, especializou-se em Filosofia da Arte, Museologia e Arte Contemporânea. Seu trabalho recebeu reconhecimento e prêmios no Brasil e no exterior. Durante a abertura, será realizada uma sessão de autógrafos do livro "João-Congo, o Príncipe da Floresta", uma fábula ecológica da artista, publicação relançada agora com um novo prefácio escrito por Marcelo Xavier, autor de mais de 20 livros e duas vezes ganhador do Prêmio Jabuti. A exposição permanecerá aberta ao público de 14 de fevereiro a 16 de abril, no Palácio d’Ouro, um espaço cultural criado pelo antiquário Edson Toledo, dedicado à preservação da história da cidade e à divulgação da cultura e das artes. Além da programação artística, o local ainda oferece visitas guiadas previamente agendadas aos seus luxuosos espaços, que mantêm características originais da época do Ciclo do Ouro em Minas Gerais. Situado na Rua Conselheiro Quintiliano, 627, no bairro Lajes, em Ouro Preto, o Palácio d’Ouro reabriu suas portas em 2022, após quase 15 anos fechado, consolidando-se como um importante espaço cultural da histórica cidade. Confira também Novas imagens da expedição pela Rota Turística Jaguara Rota Jaguara

  • Parceiros | Revista Mundaréu

    Documentário resgata a vida monástica de Olinda e convida o público a um olhar além do carnaval OLINDA SACRA revela o lado menos conhecido da cidade além do carnaval Olinda, cidade reconhecida por seu carnaval e por seu patrimônio barroco, ganha um novo registro audiovisual com o documentário "Olinda Sacra – Um Olhar Mineiro sobre Olinda", dirigido por Paulo Rogério Lage. O filme será lançado no dia 12 de março, às 20h, no adro do Mosteiro de São Bento, como parte das comemorações pelos 490 anos da cidade. O documentário propõe uma imersão na espiritualidade e no cotidiano das ordens religiosas de Olinda, explorando a cidade a partir dos ritos diários dos mosteiros e conventos. O filme começa com as Laudes, orações matinais dos monges beneditinos, percorre as ruas e igrejas ao longo do dia e se encerra com as Vésperas, as orações vespertinas entoadas pelas freiras beneditinas da Misericórdia. O percurso traduz um olhar contemplativo sobre a cidade, destacando a vida religiosa que se mantém presente ao longo do ano, ainda que ofuscada pela efervescência carnavalesca. A importância da construção visual do documentário é ressaltada pelo trabalho de Toinho Melcop (fotografia) e Nilton Pereira (cinegrafia), cuja sensibilidade foi fundamental para capturar a essência das imagens e criar uma narrativa visual que respeita os ritmos da cidade e dos espaços monásticos. "A fotografia e o enquadramento de cada cena foram pensados para transmitir a experiência da fé e da contemplação", destaca o diretor. "O que eu queria era começar o dia com os monges, passar o dia em Olinda e terminar nas Vésperas com as irmãs", explica Paulo Rogério Lage, que dirigiu e roteirizou o documentário. Mineiro, economista de formação, mas um apaixonado por história e cultura, ele ressalta que sempre esteve mais próximo das artes do que dos números. "Eu sou naturalmente arquiteto, não sou economista. Gosto de história", conta. Sua trajetória inclui trabalhos com Grupo Corpo, Milton Nascimento e Alceu Valença, além de projetos culturais em diversas cidades do Brasil e do exterior. A proposta do filme surgiu da vontade de apresentar Olinda por uma perspectiva diferente, menos explorada. "Olinda tem um lado que não é dado valor", afirma o diretor, referindo-se à vida monástica e religiosa da cidade. Para ele, o documentário é um convite para que os espectadores descubram esse aspecto da cidade e compreendam sua relação com o cotidiano dos religiosos e com o próprio patrimônio histórico. Acesso a espaços restritos e uma trilha sonora que dialoga com a cidade A equipe do filme teve acesso exclusivo a espaços tradicionalmente fechados ao público, como as clausuras do Mosteiro de São Bento, do Convento do Carmo e do Convento de São Francisco. O trabalho contou com o apoio de líderes religiosos, entre eles Dom Luiz Soares, abade do Mosteiro de São Bento, Frei Marconi Lins, superior do Convento de São Francisco, e Frei Alberto Bezerra da Costa, reitor do Convento do Carmo. A trilha sonora reflete o diálogo entre o sagrado e a identidade cultural da cidade. As Laudes e as Vésperas foram gravadas ao vivo, trazendo o canto dos monges e das freiras. O filme também incorpora a canção "Galho Seco", composta pelo pernambucano Jacaré, cuja melodia acompanha o caminhar do diretor por Olinda há anos. "Eu ouvi essa música pela primeira vez nos Quatro Cantos e precisei bater na porta de onde vinha o som para saber o que era", lembra Lage. Além dela, o documentário traz o "Baião Barroco", de Juarez Moreira, que une elementos do barroco mineiro e da tradição musical nordestina. Reflexão sobre fé e diversidade religiosa. Ao retratar a rotina monástica, o documentário também propõe uma discussão sobre a convivência entre diferentes crenças. "Qualquer que seja a religião, na hora que você se deixa enlevar, você consegue ter harmonia", reflete o diretor. O filme destaca a relação de Olinda com a espiritualidade e sugere um olhar além do calendário festivo. "Olinda faz todo o marketing dela em cima do carnaval, mas ainda tem uma vida religiosa importante", observa. Exibição e expectativas A estreia no Mosteiro de São Bento reforça o caráter simbólico do documentário e a conexão entre a cidade e sua herança espiritual. O evento será gratuito e aberto ao público, permitindo que moradores e visitantes conheçam uma Olinda diferente, marcada por suas igrejas, mosteiros e ritos diários que permanecem vivos ao longo dos séculos.

  • Rota Turística Jaguara, o livro | Revista Mundaréu

    Livro "Caminhando pela Rota Jaguara" Textos de Victor Stutz Fotos de Ane Souz Coordenação editorial: Gilson Antunes Patrocínio: Ferro Puro Mineração Lei Federal de Incentivo à Cultura PRONAC: 221082 Lançamento: JUNHO/2025 Fevereiro de 2025 A Revista Mundaréu seguiu a expedição nas visitas às comunidades de Galego e Conceição do Rio Acima, em Santa Bárbara. Novembro de 2024 Viajamos pelas serras do Gandarela, Capanema e Jaguara, cruzamos os municípios de Itabirito, Rio Acima e Ouro Preto e passamos pelas comunidades de Maracujá, Acuruí, em Itabirito, e Palmital, em Rio Acima . Em Galego, com Dona Geralda Carvalho de Pádua Nair Carvalho, pães, bolos, doces e conservas de Acuruí Ivan, Jeane e Henrique, da Pousada Lunar, em Galego Bar da Nica, em Conceição do Rio Acima Com o Sr. Valdomiro, Mercearia do Ratinho, Maracujá Prosa com Ubiratã, no Palmital Com Vitor, das Cavalgadas, e Saulo, no Palmital Rodrigo De Angelis, Projeto Caboclo D'Água, Represa Rio de Pedras, Acuruí Dona Teca, de Acuruí Normando, Cervejaria Uaimií Com Fernanda e seu pai, Sr. Joaquim, o encantador de búfalos Recanto dos Búfalos, Acuruí Cristina, Restaurante Pôr do Sol, Rio Acima Dona Ana Mônica, Restaurante Catana da Serra, e Saulo, Mirante do Espinhaço Com Daniela e Tia Lúcia, Aconchego de Tia Lúcia, de massas especiais Sirley Pena, Mercearia Acuruí Raul Damásio e Edilson (Vila Moura Olival), na reunião com João Paulo (Arjor) e comunidades da região Eduardo e Eliane, Recanto do Eduardo, Rio Acima Klaus Athayde, Serra de Capanema Ratinho, Klaus e Gustavo Athayde, da Serra de Capanema, e Mõnica, da Catana da Serra Adair, Eliane e Rintintim Cantina Mãos Dadas, no Centro Histórico de Acuruí Guilherme, Empório Tijuco Jefferson e Núbia, Restaurante Taberna (Acuruí) Black, da Pousada do Guerreiro Pousada Mirante do Espinhaço

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